Abeifa pede que governo renove o mais rápido possível o imposto menor para híbridos e elétricos
O mês de novembro teve boas e más notícia para as 11 associadas da Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores), com a venda de 5.764 veículos, sendo 1.865 importados e 3.899 produzidos no Brasil, segundo os dados do boletim divulgado pela entidade nesta segunda-feira, 6.
Esse volume representa uma alta de 16,8% entre os modelos importados, quando comparado aos 1.597 veículos emplacados em outubro. Mas frente a novembro do ano passado o tombo é de 26,1%.
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Entre os nacionais, o número indica uma queda de 17,2% em relação às 4.711 unidades vendidas em outubro, porém significa um crescimento de 12,3% quando comparado a novembro de 2020.
Na soma entre veículos nacionais e importados, as associadas da Abeifa amargaram uma redução nos emplacamentos de 8,6% frente a outubro deste ano e 3,9% ante a novembro de 2020.
Ainda sentindo os efeitos da escassez de componentes, especialmente semicondutores, a entidade revelou também uma grande preocupação com a renovação do regime especial de tributação para veículos eletrificados, que até agora não recebeu uma sinalização do governo se será estendido ou não.
“Diante do cenário de instabilidade tanto na importação como na produção local, nossa expectativa é que, ao menos, saia o mais rápido possível a renovação da lista de exceção aos produtos híbridos e elétricos, cujo imposto de importação é de 0% a 4%, dependendo da eficiência energética dos produtos, e que vence no dia 31 de dezembro próximo”, diz João Henrique Oliveira, presidente da Abeifa.