Empresa atende expectativas do mercado e emerge vitoriosa mesmo com crise de semicondutores
A Tesla, fabricante de carros elétricos, divulgou neste fim de semana os resultados de seu terceiro trimestre de 2021. Foram produzidos 241,3 mil carros, batendo o recorde que havia sido estabelecido no trimestre anterior (201.250).
No comunicado à imprensa, a empresa afirma que a margem de erro é de 0,5% e que a contagem das entregas deve ser vista como “marginalmente conservadora, já que só contamos um carro como entregue se ele já foi transferido para o cliente e se toda a burocracia está finalizada”.
É uma boa notícia por vários motivos. Primeiro porque significa que a Tesla conseguiu crescer em um cenário de instabilidade causado pela pandemia, por desastres naturais nos EUA e pela crise de falta de semicondutores, a qual tem causado paralisações em fábricas pelo mundo. Segundo porque o crescimento está dentro de projeções recentes de Wall Street, o que significa que os investidores tiveram suas expectativas atendidas.
No final de setembro, o CEO Elon Musk fez uma conferência com todos os funcionários da empresa e afirmou que aquele seria “o mês mais louco de entregas que a Tesla já teve”.
240k deliveries https://t.co/KAxKuNp6VD
— Tesla (@Tesla) October 2, 2021
Parte do desafio da Tesla é a logística, já que ela mesma distribui seus carros aos clientes. Essa etapa deve receber uma melhora significativa a partir de outubro com a inauguração da fábrica de Berlim. Com essa planta, será possível atender a demanda europeia sem ter que transportar os carros por navio desde os EUA, como é feito hoje.