Renault nega fim da produção do Kwid no Brasil

Produção na Colômbia gerou especulação sobre o futuro do hatch no país

Vitor Matsubara

Vitor Matsubara

Produção na Colômbia gerou especulação sobre o futuro do hatch no país

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A Renault não vai tirar o Kwid de linha no Brasil. Foi o que assegurou Luiz Pedrucci, CEO da Renault América Latina, durante o anúncio de um novo investimento de R$ 2 bilhões no país.

Recentemente, a Renault fez um aporte financeiro para viabilizar a produção do subcompacto na Colômbia.


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O movimento causou especulações sobre uma possível aposentadoria do hatch no Brasil, algo que foi negado com veemência pela empresa.

“Essa ação não está sendo feita para abrir espaço na fábrica (de São José dos Pinhais). O Kwid continuará sendo produzido aqui”, disse Pedrucci.

Postura otimista para 2024

Perguntado sobre o efetivo fim da “era Dacia”, em referência aos projetos de baixo custo como Sandero e Duster, Pedrucci preferiu ressaltar a nova estratégia da marca francesa.

“Nós tínhamos plataformas disponíveis globalmente que acabaram sendo aproveitadas pela Dacia na Europa e pela Renault no Brasil. É importante ressaltar que modelos como Sandero, Duster e Logan nos ajudaram a chegar onde estamos agora. Nossa intenção atual é continuarmos fortes onde somos fortes, e isso inclui o Kwid e a Master”, afirmou Pedrucci.

Independentemente da decisão, a Renault espera fechar o ano com boas notícias – e com projeções de um 2024 ainda melhor.

“Nossa previsão é de um leve crescimento neste ano. Futuramente, o que deve impactar positivamente nosso desempenho é a entrada nos segmentos nos quais ainda não estamos presentes. Isso significa que o lançamento do Kardian, a partir de março de 2024, nos dará maior volume e sem canibalizar outros produtos da gama”, declarou Ricardo Gondo, presidente da Renault Brasil.