Para Ford, EUA não conseguem competir com China na produção de veículos elétricos

Bisneto do fundador da Ford, presidente da montadora atribuiu desafio ao rápido desenvolvimento das fabricantes chinesas de EVs

Redacao AB

Redacao AB

Bisneto do fundador da Ford, presidente da montadora atribuiu desafio ao rápido desenvolvimento das fabricantes chinesas de EVs

Imagem de Destaque

O presidente executivo da Ford, Bill Ford, disse que os Estados Unidos ainda não têm condições de competir com a China na produção de veículos elétricos.

“Eles se desenvolveram muito rapidamente e em grande escala. E agora os estão exportando. Pensamos que, em algum momento, precisamos estar prontos e estamos nos preparando”, afirmou Ford em entrevista ao programa “Fareed Zakaria GPS”, da rede de TV norte-americana CNN. 


– Faça a sua inscrição no #ABX23 – Automotive Business Experience


No início do ano, a montadora norte-americana anunciou que pretende investir US$ 3,5 bilhões na construção de uma fábrica de baterias para veículos elétricos em Michigan. O plano faz parte de um acordo que envolve o uso da tecnologia da gigante chinesa de baterias CATL. 

Bill Ford acredita que a construção da fábrica de baterias é uma oportunidade de os engenheiros da montadora aprenderem a tecnologia com a fabricante chinesa para depois usá-la por conta própria.

“É uma instalação de propriedade total da Ford. Eles serão nossos funcionários e tudo o que estamos fazendo é licenciar a tecnologia”, explicou o bisneto de Henri Ford.


VEJA MAIS:
Fábrica quase centenária da Ford vai virar linha de produção de elétricos
BYD lança nova marca de carros elétricos


CEO diz que chineses são concorrentes maiores que GM ou Toyota

O CEO da Ford, Jim Farley, disse em maio que as fabricantes chineses de veículos elétricos são seus principais rivais no setor e que a empresa precisa de uma marca diferenciada ou custos mais baixos para vencer as montadoras chinesas.

“Acho que vemos os chineses como o principal concorrente, não a GM ou a Toyota. Os chineses serão a potência”, pontuou, no mês passado.