Os emplacamentos no mês passado somaram 225,6 mil unidades, alta de 24% no comparativo com 2022
Como já tinha sido antevisto pela indústria, o resultado dos licenciamentos de julho foi influenciado pelo programa de incentivos criado pelo governo federal em junho. Boa parte das vendas realizadas naquele mês foram registradas em julho, o que resultou em 225,6 mil emplacamentos, 24% a mais do que no mesmo período do ano passado e o melhor mês de 2023.
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Já no acumulado do ano até julho, as vendas somaram 1,22 milhão de veículos, resultado que representou crescimento de 11,3% em relação aos sete meses de 2022. Para Andreta Jr., presidente da Fenabrave, entidade que representa os concessionários no país, os resultados mostram que a medida federal foi eficiente, e que a arrecadação fiscal no período pode ter sido maior ao longo do programa de incentivo.
Os emplacamentos de veículos leves em julho somaram 215,7 mil unidades, 27,6% a mais do que em julho do ano passado. Deste total, foram 176,7 mil automóveis (+30,5%) e 39 mil comerciais leves (+16%). No acumulado do ano os licenciamentos de automóveis somaram 910 mil unidades (+11% sobre os sete meses de 2022), e de comerciais leves, 240 mil unidades (+19%).
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Vale lembrar que boa parte dos licenciamentos de veículos foram realizados por clientes pessoa jurídica, o que acabou também influenciando nos resultados do mês seguinte ao programa de incentivos. De acordo com os dados da Fenabrave, 47,2% do total de automóveis e comerciais leves emplacados em julho via venda direta. No acumulado do ano a modalidade responde por 46% do total licenciado.
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Ao todo, o governo concedeu R$ 1,8 bilhão em descontos tributários nas transações de veículos, sendo R$ 800 milhões para os segmentos de automóveis e comerciais leves, R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para ônibus. Os recursos destinados aos modelos leves já foram consumidos.