Guerra anuncia retomada de produção após quatro anos

Instalações da Guerra em Caxias do Sul (RS): maquinário em bom estado

Redação AB

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Instalações da Guerra em Caxias do Sul (RS): maquinário em bom estado

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Após ter sua falência decretada em 2017, a Guerra – que já foi a segunda maior fabricante de implementos rodoviários do País – anunciou na sexta-feira, 18, que vai retomar a produção em sua fábrica de Caxias do Sul (RS), devendo produzir seu primeiro modelo em setembro deste ano, um semirreboque graneleiro. A partir de então, a marca vai operar em sintonia com a Rodofort (outra empresa do grupo I.Riedi, que adquiriu a Guerra no início deste ano.

“O cronograma de reativação está caminhando dentro do previsto e em breve os produtos da Guerra estarão novamente rodando pelo Brasil afora”, declarou Alves Pereira, diretor geral da Rodofort. A equipe responsável por preparar as instalações para a reativação conta atualmente com 30 pessoas e vai chegar a mais de 100 quando a produção foi retomada. Os trabalhadores estão sendo recrutados na própria região, que dispõe de mão de obra especializada.

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Por enquanto, o trabalho da equipe se limita a verificar as condições das máquinas da fábrica – que estão desativadas há quatro anos –, além de checar e limpar as outras instalações, desde a linha de produção aos escritórios. “Fomos surpreendidos positivamente ao constatar o bom estado em que se encontra o maquinário da Guerra”, afirmou Pereira. “A equipe de manutenção fez um ótimo trabalho”, completou.

No mercado, a Guerra vai atuar de maneira a complementar o portfólio da Rodofort, fabricando produtos da linha pesada, como basculantes, tanques e graneleiros, enquanto a fábrica de Sumaré (SP), da Rodofort, será responsável pelos modelos sider, baú, porta-contêiner e florestal – todos também do segmento de pesados. A empresa pretende terminar 2021 com 2.350 unidades entregues, sendo 250 da Guerra e 2,1 mil da Rodofort.