Modelo será lançado na Europa em 2025 e ocuparia lugar acima do Duster
Embora esteja disposta a se afastar dos projetos da Dacia, a Renault ainda não deve cortar os laços com a marca romena no Brasil. Isso porque dois projetos em desenvolvimento são baseados em modelos da empresa de baixo custo.
Um deles é o futuro SUV compacto concebido sob a plataforma do novo Stepway vendido na Europa. O outro é o Bigster, um SUV de médio porte que também deve ser comercializado por aqui.
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Apesar de ter sido apresentado em 2021, o Bigster só se tornará realidade em 2025. Na Europa, o modelo será um dos três produtos responsáveis por ampliar a presença da Dacia no segmento “C”. Esse também será o papel do Bigster na América do Sul, onde ele deve introduzir a Renault no segmento de SUVs médios, posicionando-se acima do Duster – que também terá uma nova geração nos próximos anos.
Um importante diferencial do Bigster, inclusive diante de seus futuros rivais, é a oferta de sete lugares. Isso fará com que o modelo seja o maior e mais caro já comercializado pela Dacia.
Plataforma comum e baixo custo
O veículo será fabricado sob a plataforma CMF, que será inaugurada por aqui pelo futuro SUV compacto da marca francesa. Isso facilitará sua produção no mercado brasileiro.
Assim como Sandero e Duster, o foco do Bigster estará no custo mais acessível. Essa deve ser a fórmula seguida pela Renault para oferecer um preço competitivo diante dos concorrentes.
“Nossa receita é super clara. Estamos fazendo um carro com o essencial. Nós desenhamos carros sem supérfluos: não há telas se não precisamos colocá-las, não tem eletrônica onde não é necessário e não há assistências de condução se não há necessidade”, declarou o CEO da Dacia, Denis Le Vot, em entrevista à revista “Autocar”.