Por outro lado, conversas do UAW com General Motors e Stellantis seguem em banho-maria
A Ford afirmou no domingo, 24, que apesar do progresso em algumas áreas, ainda tem “lacunas significativas a preencher” em questões econômicas importantes antes de poder chegar a um novo acordo trabalhista com o sindicato United Auto Workers (UAW). Enquanto isso, a greve nas principais montadoras dos Estados Unidos entra em sua segunda semana.
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Na sexta-feira, 22, o sindicato que representa os trabalhadores das montadoras instaladas no país citou “progresso real” nas negociações com a Ford.
Por outro lado, a situação de General Motors e Stellantis, pelo menos em termos negociais, não apresentou progressos reais. Tanto que o sindicato expandiu a greve em suas operações, chegando a afetar o escoamento de peças de centros de distribuição.
O UAW iniciou greves simultâneas e sem precedentes em 15 de setembro, em uma fábrica de montagem de cada uma das três grandes montadoras de Detroit, depois que os acordos trabalhistas anteriores expiraram.
O presidente Joe Biden viajará para Detroit na terça-feira, 26, para mostrar apoio aos trabalhadores e visitar um piquete do UAW. Na esteira do chefe do executivo daquele país, Donald Trump, que busca um novo mandato como presidente, falará em Clinton Township, Michigan, na quarta-feira, 27, sobre a greve nas fabricantes de veículos.