Corolla Cross: maior aposta da Toyota para o Brasil e mercados latino-americanos
Após investir R$ 1 bilhão em desenvolvimento do produto, sistemas de manufatura e fornecimento local de componentes, a Toyota começou a produzir em março no Brasil o Corolla Cross, um dos mais aguardados lançamentos do mercado brasileiro este ano, que chega em versões com motorização a combustão flex e híbrida bicombustível. O primeiro SUV nacional da Toyota fabricado em Sorocaba (SP) nasce com índice médio de nacionalização de 70%, com mais de uma centena de fornecedores instalados no País.
Por sua importância estratégica para a Toyota e sua cadeia de fornecedores no Brasil, o Corolla Cross é o veículo retratado este mês no Raio-X, levantamento periódico exclusivo realizado pela consultoria IHS Markit em parceria com Automotive Business. Nesta edição foram listados 44 fornecedores de 56 componentes, sistemas e insumos para produzir o SUV em Sorocaba. Baixe aqui o arquivo em PDF do Raio-X do Toyota Corolla Cross
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O Corolla Cross será o veículo mais exportado pela Toyota em toda sua história de 60 anos produzindo no País. O SUV produzido em Sorocaba será vendido em 22 países da América Latina, fazendo do Brasil o maior polo de produção do Corolla Cross, que também é fabricado em Taiwan e na Tailândia. Do total de 55 mil unidades programadas para serem produzidas este ano em Sorocaba, a previsão é destinar 42 mil unidades do SUV para o mercado brasileiro e 13 mil para exportações.
Assim como a nova geração do sedã Corolla fabricado desde 2019 em Indaiatuba (SP), o SUV é montado sobre a plataforma GA-C, integrante da arquitetura global TNGA, e tem uma versão tradicional bicombustível e outra híbrida flex. As versões a combustão têm índice de nacionalização mais elevado, pois o motor 2.0 Dynamic Force de 177 cavalos é fabricado na planta de motores da Toyota em Porto Feliz (SP). Já o powertrain híbrido, que conjuga motor a combustão 1.8 flex de 101 cavalos e dois propulsores elétricos que entregam 72 cavalos, é integralmente importado do Japão – mas o sistema bicombustível etanol-gasolina foi desenvolvido exclusivamente no Brasil.