Maiores perdas foram registradas na América do Norte, com 55 mil unidades que deixaram de ser produzidas
Levantamento da AutoForecast Solutions (AFS) apontou que, por causa da falta de chips, já deixaram de ser produzidos, até o fim de janeiro, 16,4 mil veículos na América do Sul. A projeção da entidade para a região, neste ano, é de uma perda de produção da ordem de 138 mil veículos.
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A maior perda registrada no período ocorreu na América do Norte, segundo a AFS. Deixaram de entrar nas linhas de produção instaladas naquela região 55,3 mil unidades. A estimativa para 2023 é de que deixem de ser fabricados, ali, 923,5 mil unidades.
Por causa do cenário, os Estados Unidos correm para aprovar leis que viabilizem a produção local de semicondutores. O que, teoricamente, reduziria a dependência da indústria de lá dos produtores asiáticos.
Falta de chips também afeta produção na China
Na China as perdas já somam 16,2 mil unidades. Na Europa, o número já chega a 42,3 mil veículos que não foram fabricados por causa da falta de chips. Na Ásia, com exceção da indústria chinesa, as perdas somam 184,3 mil unidades.
Nesta semana, por exemplo, a Subaru anunciou que cortará sua meta de produção para o ano em 10%, por causa da falta de semicondutores, apontou a agência Reuters.
A projeção da AFS é de que no mundo deixem de ser produzidos mais de 2,8 milhões de veículos até o final do ano. Só em janeiro, as perdas globais já superaram a marca das 300 mil unidades.