Países da região Ásia-Pacífico também foram afetados pela falta de chips automotivos, enquanto linhas de montagem na América do Norte retomam o ritmo
A China foi novamente a região mais impactadas pela crise no fornecimento de semicondutores. Na última semana de junho, mais de 33 mil veículos deixaram de ser fabricados no país devido à falta de chips automotivos.
O levantamento é da AutoForecast Solutions, que desde a pandemia monitora o impacto da falta de semicondutores na indústria automotiva global. No restante da Ásia, foram 2.632 a menos nas linhas de produção no mesmo período analisado.
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Até o momento, 321 mil unidades de veículos deixaram de ser feitas na China. A estimativa da consultoria é que, até o fim do ano, 386 mil carros fiquem fora dos planos de produção no país.
Enquanto isso, nos Estados Unidos e nas fábricas norte-americanas, o ritmo de produção começa a voltar ao normal, o que fez a AutoForecast rever as projeções no acumulado de 2023 para 1,01 milhão na região. A greve por parte do UAW, sigla do sindicato nacional de trabalhadores do setor dos EUA, fez as montadoras acelerarem a produção no continente.
“Esta produção adicional tem funcionado para minimizar algumas das perdas potenciais provocadas pelos suprimentos de chips. Se as greves ocorrerem, mais perdas relacionadas a semicondutores e a escassez geral da cadeia de suprimentos podem ser ocultadas pela produção reduzida”, afirmou Sam Fiorani, vice-presidente de previsão global de veículos da AutoForecast.