BorgWarner investe em Centro de Treinamento de Piracicaba e em remanufatura

Unidade promoverá capacitação para profissionais de montadoras de caminhões e também de reparadores independentes

Fernando Miragaya

Fernando Miragaya

Unidade promoverá capacitação para profissionais de montadoras de caminhões e também de reparadores independentes

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A BorgWarner vai ampliar seu Centro de Treinamento (CT) de Piracicaba, no interior de São Paulo. A unidade recebeu investimentos e será ampliada em 1.200 m² para capacitação de profissionais de fabricantes de veículos e, no futuro, mecânicos independentes.

A informação sobre o investimento foi revelada durante a Automec 2023, que acontece até dia 29 de abril na capital paulista. O investimento no CT será voltado para caminhões leves, médios e pesados.

“Buscaremos parcerias com grandes distribuidores para realizar esses treinamentos. Como equipamento original na área de motores remanufaturados de grandes montadoras, queremos treinar esses profissionais em Piracicaba”, Amaury Oliveira, vice-presidente da Delphi Technologies, controlada pela BorgWarner.


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Segundo o executivo, o aporte no CT de Piracicaba contempla ainda aparelhos de diagnóstico para conjuntos mecânicos ciclo Otto e Diesel. E também terá capacidade para atender, no futuro, veículos eletrificados.

Com foco no gerenciamento de motores, a ideia da BorgWarner é oferecer treinamento para mecânicos independentes em uma segunda etapa.

Borgwarner expande linha de remanufatura

Durante a Automec, a empresa também destacou sua linha Remain, de produtos remanufaturados. Com capacidade global de 300 mil unidades de turbos e injetores “renovados”, a BorgWarner projeta a economia de 24 mil toneladas de aço, alumínio e ferro em 30 anos. 


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A companhia destacou certificações recebidas do Instituto de Qualidade Automotiva (IQA) e do SIndipeças, como “fabricante original” de remanufaturados.

“Estamos ampliando nosso portfólio de produtos e assumindo nossa responsabilidade no processo de fabricação sustentável”, enalteceu Guilherme Soares, head da área de emissões, produtos térmicos e sistemas de turbo da BorgWarner.

Eletricação no Brasil ainda em compasso de espera

A empresa também diz estar de olho no processo de eletrificação da mobilidade global. Porém, chama a atenção para a ainda predominância de veículos a combustão no médio prazo em todo o mundo.

“Vamos investir bastante na eletrificação globalmente, mas também temos de focar muito no mercado a combustão, que ainda vai durar por muito tempo”, observou o vice-presidente e gerente geral da companhia, Michael Boe.


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Pelas projeções da BorgWarner, em 2030, dos 18 bilhões de veículos na frota global, 100 milhões serão puramente elétricos. Todavia, a companhia acredita que 45% das receitas, algo em torno de US$ 10 bilhões, virão dos segmento de EVs até o fim da década.

Para o Brasil, a realidade da eletrificação é outra. “Existem muitas consultas de montadoras para híbrido flex e a BorgWarner está pronta para fazer parte deste processo. Mas ainda não existe um projeto para o nosso mercado”, explicou Guilherme Soares.