Como a conectividade já estabelece novos padrões para os carros no Brasil

Conectividade deve se tornar item essencial nos carros do futuro

Redacao AB

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Conectividade deve se tornar item essencial nos carros do futuro

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Conectividade, eletrificação, automação e mobilidade. O combo, que já virou clichê nos debates do setor automotivo, indica qual é o futuro dos carros e da experiência de deslocamento. Das quatro tendências, a que mais ganha força no Brasil é o aumento da conectividade dos veículos, que já estabelece novos padrões para os modelos vendidos no país e para a expectativa dos consumidores.
Nesse movimento, cada vez mais empresas de tecnologia passam a integrar o ecossistema automotivo. É o caso da TIM, que têm estabelecido parcerias amplas com a indústria para ir além da conectividade e, contribuir ainda mais para uma nova experiência para os consumidores.
“Existe uma tendência de que os lançamentos sejam conectados, e que isso não seja uma característica específica de um carro, e sim um item como freios ABS ou airbag”, exemplifica Paulo Humberto Gouvea, Diretor de Soluções Corporativas da TIM Brasil.

PARCERIA DE OLHO NO FUTURO

A TIM está de olho no futuro. Prova disso é a recém-anunciada parceria com o grupo Stellantis, quarto maior fabricante de automóveis do mundo.

“Acreditamos que conectividade será um item básico em todos os veículos do país”, diz Paulo.

O primeiro caso de cooperação entre as empresas aconteceu com a plataforma Adventure Intelligence, que estreou no Jeep Renegade. Além de oferecer acesso à internet 4G por meio de um chip nativo, a novidade permite controlar funções e consultar informações sobre o veículo por um aplicativo no smartphone ou até por uma assistente pessoal.

Os benefícios se estendem à manutenção do SUV. É possível informar o proprietário sobre a realização de eventuais recalls e desenvolver métricas de comportamento ao volante do próprio motorista. A consulta desses dados da telemetria permite que o desempenho do veículo seja ajustado de acordo com o tipo de condução de cada pessoa.

“Tudo isso vai fazer com que a indústria utilize essas informações para desenvolver melhores produtos e serviços”, acredita o executivo.

PARTE DO PROCESSO

Se algumas décadas atrás o smartphone mudou nossa vida, o mesmo já está acontecendo com o carro conectado, analisa Paulo. E, neste cenário, a TIM se torna peça importante deste processo de transformação.

“Hoje além de fornecer o chip, fazemos parte da solução. Trabalhamos para o desenvolvimento da plataforma e soluções para que o carro conectado funcione como um smartphone”, disse Paulo.

”A conectividade traz a oportunidade para que o Brasil destaque-se como polo de criação de soluções”, lembra Paulo. E complementa: “a população brasileira é conhecida pelo interesse e rápida adesão a plataformas conectadas. Prova disso são sistemas como Waze, Uber e Moovit, que têm a região entre seus principais mercados.

Paulo aponta que a internet das coisas em breve assumirá um papel fundamental nos grandes centros urbanos já com o 4G, onde futuramente a condução autônoma será uma realidade. “Olhando para frente, com a conexão 5G e comunicação em altíssima velocidade, vamos precisar de milhares de sensores e comunicação entre veículos e pedestres para que exista uma movimentação dinâmica.”

Segundo ele, no cenário das cidades e estradas inteligentes, a conectividade será a chave para habilitar uma experiência bem mais fluida de mobilidade “em que o motorista será, na verdade, um passageiro VIP dentro do próprio veículo”, conclui.