Vice-presidente afirmou que indústria e fontes de lítio na região favorecem produção local
A General Motors já encara o Brasil como potencial polo de produção e desenvolvimento de veículos elétricos. Durante congresso realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) na quinta-feira, 10, a vice-presidente de comunicação, relações públicas e ESG, Mariana Willisch, afirmou que o quadro para fabricação desses carros por aqui é favorável.
“O Brasil e os países vizinhos possuem as maiores reservas de matéria-prima utilizada na produção de baterias para veículos elétricos, como o Lítio. Isso, aliado ao fato de que tem um parque industrial automotivo desenvolvido e um grande mercado consumidor, mostra que temos capacidade para ocupar um lugar de destaque no desenvolvimento, produção e comercialização internacional de veículos elétricos dentro de alguns anos”, disse a executiva ao Portal da Indústria.
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No ano passado a companhia anunciou que se compromete a atingir a neutralidade das emissões de carbono até 2040, e que, a partir de 2035, só lançará veículos elétricos no mercado global. Há também planejamento que envolve aporte de US$ 35 bilhões em modelos elétricos e autônomos que serão apresentados até 2025.
“Ainda é preciso ampliar as políticas locais de estímulo à adoção dos carros elétricos no Brasil. Isso inclui, por exemplo, termos uma estrutura de recarga nas cidades ou talvez isentar os carros elétricos do rodízio. Somos otimistas com as perspectivas e o potencial do país em se projetar como um hub de tecnologias para eletrificação no continente’, continuou a executiva.
É cada vez mais claro o empenho da montadora a tema apontar a eletrificação como um caminho viável para o Brasil. No país a empresa vende, via importação, o Chevrolet Bolt, que teve 132 unidades licenciadas em 2021 segundo números do Renavam divulgados pela Fenabrave.