Agência reguladora dos EUA investiga Tesla após volantes se soltarem sozinhos

NHTSA vai apurar nível de segurança de 120 mil crossovers Model Y

Redacao AB

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NHTSA vai apurar nível de segurança de 120 mil crossovers Model Y

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A Tesla é alvo de uma investigação da Agência Nacional de Segurança Rodoviária dos Estados Unidos (NHTSA, na sigla em inglês) por supostas falhas de segurança em 120 mil crossovers Model Y.

Documento divulgado pelo Escritório de Investigação de Defeitos da NHTSA cita dois relatórios de queixas de clientes por “desprendimento completo do volante durante a condução” Segundo a agência, ambos os veículos foram entregues aos proprietários sem o parafuso de retenção que prende o volante à coluna de direção.

“A separação repentina ocorreu quando a força exercida no volante superou a resistência do atrito enquanto os veículos estavam em movimento. Ambos os incidentes conhecidos ocorreram com baixa quilometragem do veículo”, explicou a NHTSA.


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A investigação aberta pela agência trata-se de uma avaliação inicial, que tem como foco o escopo e a frequência da possível falha de segurança, assim como os processos de fabricação associados.

Após a avaliação, a NHTSA pode encerrar a investigação ou iniciar uma nova fase, caso exista um defeito relacionado à segurança. Nesse caso, o órgão regulador pode enviar uma solicitação de recall para a Tesla.


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Recall de 363 mil veículos autônomos da Tesla

A agência ainda não encerrou a investigação que levou a um recall de 363 mil veículos da Tesla em fevereiro por problemas de segurança no sistema de condução autônoma. O chamado envolve unidades do Model S e Model X fabricadas entre 2016 e 2023, e alguns exemplares do Model 3 produzidas entre 2017 e 2023, bem como unidades do Model Y feitas de 2020 a 2023.

De acordo com a NHTSA, o software “pode fazer com que o veículo atue de forma insegura em cruzamentos, podendo atravessá-lo ou então não frear completamente em locais de parada obrigatória, além de prosseguir em um cruzamento mesmo com o semáforo apontando luz amarela”.

O órgão também afirmou que o sistema “pode responder de forma inadequada à alterações nos limites de velocidade ou não responder de maneira apropriada caso o motorista altere a velocidade do piloto automático”.