GWM busca o posicionamento de autotech em campanha publicitária

Filme de divulgação traz manifesto dos valores da marca para intervalo do Jornal Nacional

Redacao AB

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Filme de divulgação traz manifesto dos valores da marca para intervalo do Jornal Nacional

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A Great Wall Motors (GWM) pavimenta a sua chegada no mercado brasileiro, prevista para o primeiro trimestre de 2023, com o começo das vendas do Haval H6. Para captar a atenção do consumidor até lá, a marca estreou na terça-feira, 31, campanha na televisão aberta.

O filme publicitário ocupou um intervalo completo de 60 segundos do jornal nacional com o propósito cumprir a função de um “manifesto público que revela aos consumidores brasileiros os valores mais importantes da marca GWM, como inovação, tecnologia, sustentabilidade e conectividade”, segundo comunicado distribuído pela marca.

Montadora não, autotech

O comercial usa uma versão da música “Hello, Goodbye”, dos Beatles, criada pelo DJ brasileiro Alok, que também vai estar presente em futuros conteúdos da marca. As mensagens da campanha reciclam discurso tradicionalmente presente em peças publicitárias, no espírito de “adeus ao velho, bem-vindo ao novo”.

Nessa toada, a GWM aproveita para se posicionar como uma autotech, não como montadora. Na prática, a nomenclatura quer reforçar vocação menos industrial e mais tecnológica e vem sendo usada por startups e, inclusive, outras fabricantes de veículos, como Volkswagen e Stellantis, mas não de maneira tão clara para os consumidores.


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“Lançar ou construir uma marca nova, não é um trabalho fácil. Ainda mais quando falamos do mercado automotivo. Por isso, fazer mais do mesmo nunca foi um direcional nosso. Se estamos trazendo a tecnologia do amanhã, precisamos dizer adeus às mesmices”, apontou Luis Fernando Guidorzi, head de marketing da GWM, em comunicado distribuído pela companhia.

No filme, a empresa evitou qualquer associação à sua origem chinesa, diferentemente do que fizeram algumas marcas antecessoras, no passado. Apesar de anunciar a chegada ao Brasil, o filme também foge de qualquer visual mais regional e busca conectar a marca a uma estética tecnológica, com poucas cores, robôs e até algumas cenas apocalípticas. É tudo novo, de novo.