Fornecedores admitem que precisam se reinventar frente aos desafios do setor

Em debate do Up Next, executivos contam que, para manter crescimento no mercado, cenário atual impõe transformações às empresas de autopeças

Bruno de Oliveira

Bruno de Oliveira

Em debate do Up Next, executivos contam que, para manter crescimento no mercado, cenário atual impõe transformações às empresas de autopeças

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Com tantas transformações ocorrendo, tanto em termos de produto quanto de mercado, os fornecedores do setor automotivo buscam pontos de apoio sobre os quais podem construir o planejamento de suas operações. No momento, os pontos observados são inovação e localização de componentes.

Ambos os temas foram apresentados por empresas no Up Next, evento promovido pela Automotive Business durante a Automec 2023. Eles são considerados chave para que as empresas possam se preparar para o futuro e mais: para superaram as adversidades impostas pelo presente.


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“A cadeia tem que se reinventar porque os desafios são enormes. Pandemia, crise dos componentes e desaquecimento da demanda. Para enfrentar o momento, desenvolvemos novos produtos para aumentar a capilaridade e crescer de forma sustentável”, disse Élio Silva, diretor de engenharia e novos negócios da Mangels.

A inovação é vista como catalisador do crescimento no futuro do setor, e por isso precisam ser criadas condições para que mais empresas invistam na produção local de novas tecnologias, apontou Flavia Spadafora, da KPMG, que também participou do encontro promovido por meio online.

“A inovação é uma necessidade. Quando olhamos para um portfolio de inovação nos fornecedores. Precisamos acabar com os entraves que dificultam ainda um pouco a entrada de players para que eles possam fazer investimentos no Brasil. Há disposição do governo para a resolução”, contou Spadafora.


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A Eaton é uma das empresas que enxergam a localização de novas tecnologias como algo vital para o seu negócio no futuro, considerando que para crescer é preciso buscar também oportunidades em outros mercados regionais.

“Conversamos com o governo a respeito de reformas estruturais para poder alcançar outros mercados afora o Brasil. Não podemos ser uma indústria que depende só do mercado local”, revelou Ricardo Monzani, diretor geral da unidade de negócios de componentes da Eaton na América do Sul.

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