Coreia do Sul vai investir US$ 15 bilhões em novas tecnologias de bateria

Desenvolvimento de sistemas avançados será liderado pelas gigantes LG, Samsung e SK On

Redacao AB

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Desenvolvimento de sistemas avançados será liderado pelas gigantes LG, Samsung e SK On

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O governo da Coreia do Sul e suas principais empresas de baterias planejam investir US$ 15,1 bilhões no desenvolvimento de tecnologias avançadas de baterias até 2030.

O país da ásia oriental sedia três das cinco maiores fabricantes de baterias para veículos elétricos. A LG Energy Solutions, a Samsung e a SK On. O trio controla mais de um quarto do mercado global de baterias para EVs e abastece montadoras como Tesla, Volkswagen, Ford e General Motors.

Segundo o governo sul-coreano, as empresas vão construir fábricas que servirão como centros de inovação de produtos e manufatura.


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As unidades serão usadas para testar e produzir baterias de estado sólido, baterias cilíndricas de 4.680 células e baterias sem cobalto antes de iniciar a produção em massa de seus locais de produção no exterior.

Corrida por baterias com maior autonomia

A indústria global de baterias de veículos elétricos enfrenta uma corrida para desenvolver novas tecnologias que prometem autonomia mais longa, maior densidade de energia e mais segurança do que as baterias convencionais de íon-lítio.

A gigante chinesa CATL revelou nesta semana que desenvolveu uma bateria de matéria condensada, que será produzida ainda em 2023.

O Ministério da Indústria disse que a Coréia do Sul pretende quadruplicar a capacidade de produção doméstica de materiais catódicos e triplicar as exportações de equipamentos relacionados à produção de baterias.


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O plano foi divulgado após o governo anunciar no início de abril um aporte financeiro de 7 trilhões de wons para fabricantes locais buscarem investimento em infraestrutura na América do Norte.

Segundo informações da agência de notícias Reuters, o objetivo do governo é ajudar as empresas a lidar com a Lei da Inflação dos Estados Unidos, que tornou as regras fiscais mais rígidas para modelos elétricos a fim de reduzir a dependência do país da cadeia de suprimentos chinesa.