Escolha sobre carro elétrico, híbrido ou flex deve ficar com o consumidor

Presidente da Anfavea prega união entre montadoras no tema da transição energética brasileira

Vitor Matsubara

Vitor Matsubara

Presidente da Anfavea prega união entre montadoras no tema da transição energética brasileira

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O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, afirmou que a indústria precisa estar aberta às novas tecnologias de eletrificação. Durante apresentação no Electric Days, evento realizado em São Paulo (SP), o executivo disse que quem ditará as regras é o consumidor.

“Antes de falar sobre o futuro da mobilidade e qual tecnologia vai prevalecer, a gente precisa saber que vivemos em um país eclético. O desafio da indústria passa primeiro pelo desejo do consumidor. A figura mais importante desse processo é o consumidor. Se ele quiser o carro elétrico puro, ele vai ter, independente da vontade do governo e das montadoras. Caso ele ache por bem o carro híbrido a etanol, ele vai ter”, ponderou.

Sem picuinhas

Márcio ressaltou que, independentemente da fonte de propulsão em questão, não é hora de criar animosidades entre as montadoras. “Quem defende o híbrido flex não pode ser contra o elétrico, e vice-e-versa”, disse.


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Apesar de falar sobre a eletrificação da frota, o presidente da Anfavea também lembrou a importância dos biocombustíveis e ressaltou que os carros movidos a etanol são importantes aliados no processo de descarbonização.


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“Os biocombustíveis têm um papel tão relevante que poucas vezes a gente se dá conta de que temos uma frota com mais de 40 milhões de veículos no Brasil. E, mesmo sendo envelhecida, nós temos (carros a etanol) o equivalente a oito milhões de veículos elétricos rodando no Brasil em termos de descarbonização”.