Veículos usados terminam semestre com alta próxima a 6%

Automóveis e comerciais leves somaram mais de 5 milhões de transferências no período

Mario Curcio

Mario Curcio

Automóveis e comerciais leves somaram mais de 5 milhões de transferências no período

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Os veículos usados somaram 5,02 milhões de unidades. o que aponta alta de 5,6% em relação ao primeiro semestre do ano passado. Os números foram divulgados na quinta-feira, 6, pela Fenabrave, entidade que reúne as associações de concessionários.

Na comparação mensal, contudo, houve retração. Os automóveis e comerciais leves usados negociados em junho somaram 864,3 mil unidades, queda de 7,1% na comparação com maio, que teve mais dias úteis. Para cada zero-quilômetro foram vendidos 4,8 usados.


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Representantes do setor atribuem a retração nas últimas semanas aos benefícios concedidos para carros 0 km até R$ 120 mil. Parte dos consumidores teria optado por modelos novos em vez de usados.

Também é verdade que a movimentação dos modelos novos terá reflexo positivo no mercado de seminovos, a conferir no balanço de agosto.

Veículos pesados usados quase repetem 2022

Até junho de 2023 foram negociados 165,6 mil caminhões de segunda mão, o que representa discreta alta de 0,8% sobre iguais meses do ano passado. Entre os ônibus essa alta foi ainda menor para os usados, 0,6%, com 22,6 mil transferências no semestre.

O baixo crescimento entre os pesados se deve à retração de 12,1% no mercado de caminhões zero-quilômetro.

Motos usadas superam 1,5 milhão até junho

A análise isolada das motocicletas indica 260 mil transferências realizadas em junho, com queda de 9,9% na comparação com maio. A cada moto zero entregue, 1,9 usada trocou de dono no sexto mês de 2023. Um ano atrás, essa taxa era de 2,1 usadas para cada nova.


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Essa mudança na proporção decorre da melhora na produção em Manaus (AM), que na primeira metade de 2022 ainda sofria impactos da Covid-19 e desabastecimento parcial de componentes. O acumulado do primeiro semestre de 2023 indica 1,54 milhão de transferências e ligeira alta de 1,3% na comparação interanual.