Manifestação dos trabalhadores segue há vinte dias ainda envolta a uma série de negociações entre sindicato e montadoras
General Motors e Ford Motor demitiram 500 trabalhadores em quatro fábricas instaladas nos Estados Unidos sob a justificativa de efeitos provocados pela greve organizada pelos trabalhadores filiados ao sindicato UAW. A manifestação já dura 20 dias.
As demissões ocorreram na segunda-feira, 2, informou o sindicato. Foram 330 demissões na Ford realizadas em unidades em Ohio e Chicago. A demais dispensas ocorreram em fábricas da GM em Ohio e Indiana.
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Separadamente, o UAW confirmou que apresentou nova oferta de contrato à GM na segunda-feira. A montadora disse que recebeu a contraproposta, “mas ainda permanecem lacunas significativas”.
O UAW também realizou uma nova rodada de negociações com a Stellantis, controladora da Chrysler.
Um nota divulgada pela JPMorgan relatou que a greve custou à GM US$ 191 milhões e à Ford, US$ 145 milhões.
A Ford afirmou na terça-feira, 3, que fez uma nova oferta de contrato aos trabalhadores, mas os pleitos dos trabalhadores sobre suas fábricas de baterias continuam sem solução.
Na sua nova oferta, a Ford aumentou os salários dos funcionários temporários e reduziu ainda mais o tempo necessário que um empregado precisa ter de casa para chegar ao salário mais alto. As conversas seguem.