Mover, segunda fase do Rota 2030, traz mais previsibilidade, diz Anfavea

Segundo entidade, programa vai atrair mais investimentos em pesquisa e desenvolvimento ao país

Ana Paula Machado

Ana Paula Machado

Segundo entidade, programa vai atrair mais investimentos em pesquisa e desenvolvimento ao país

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O Mobilidade Verde e Inovação (Mover), a segunda fase do Rota 2030, traz previsibilidade para o setor automotivo, na visão da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Segundo o presidente da entidade, Marcio de Lima Leite, o programa pode atrair mais investimentos ao país. 

“O setor precisava de uma política que nos desse previsibilidade, o que é fundamental para as nossas empresas, para as autopeças, para a academia e para a indústria de uma forma geral. Se quisermos ser competitivos temos que trabalhar no futuro da indústria”, disse Leite. 


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Segundo ele, com o Mover as empresas poderão direcionar os recursos e qual a tecnologia que o país irá priorizar.

“É um marco para a indústria, tem uma lógica de sustentabilidade em todo o seu viés e traz uma valorização dos biocombustíveis. Ainda não está claro como vai ser regulamentado e se será um ônus para a indústria, pois, para alcançar as metas de eficiência estabelecidas muitos investimentos serão realizados”, ressaltou o dirigente.

Para Anfavea, Mover é marco para a indústria

O executivo afirmou, ainda, que a norma que institui a reciclabilidade é um marco na questão da descarbonização. Isso porque, segundo ele, não será apenas a produção de veículos o elo considerado para a concessão de benefícios fiscais e sim a produção de toda a cadeia automotiva. 


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“É um programa com reflexos para além dos cinco anos. O índice de reciclabilidade é de uma inteligência gigante. Mas precisamos trabalhar bem para que não tenha contaminação e em outros patamares”, disse Leite. “Trata-se uma política industrial muito moderna e inteligente, que garante previsibilidade a toda a cadeia automotiva presente no país e a novas empresas que chegarem, e ainda privilegia as novas tecnologias de descarbonização, os investimentos em P&D e favorece a neoindustrialização.”